sábado, 31 de dezembro de 2011

2012

Na Filosofia, tentaram entender o mundo, as religiões, a política, a arte, o certo e o errado, as ciências, a linguagem, a educação, ou seja, tudo aquilo que nos torna humanos. Confesso que não sei se um dia chegaremos em algum lugar, mas sei agora que posso viver cada dia mais plenamente. Se você respira e leu esta mensagem e sabe que está vivo, então, VIVA!!! Que a virada para 2012 nos faça refletir sobre quem nós somos?

sexta-feira, 25 de novembro de 2011

Presente de Natal

Certo que os pouquíssimos leitores do meu blog já devem ter percebido que faz tempo que eu não escrevo. Tenho andado muito ocupado e realmente gostaria de escrever mais sobre as coisas que acontecem. Bom vou fazer um resumo desse tempo afastado, nesse tempo eu fui empossado vice-presidente do Conselho de Cultura de Santa Cruz do Sul, neste conselho, junto com a sociedade, elaboramos um plano de Cultura para os próximos 10 anos em nossa cidade, foi uma grande conquista. Não sei se comentei, mas também sou músico e minha banda está se preparando pra uma série de apresentações. Além disso sou professor de música em 5 escolas. Deu pra imaginar porque eu estava tão ocupado. Talvez vim falar disso porque está chegando o Natal eu estou começando a pensar no meu presente de Natal, somente fico triste por aqueles que não poderão ganhar um.

sábado, 27 de agosto de 2011

Resumo do meu TCC

Nesta segunda receberei o diploma de graduação em Filosofia, que conquista! Pra comemorar eu deixo aqui o resumo do meu TCC!


O PROBLEMA DA ORIGEM DA TRAGÉDIA EM NIETZSCHE
Rafael Koehler

Este resumo tem por propósito relatar a produção do TCC em formato de artigo do acadêmico Rafael Koehler, orientado pela Prof. Ms. Rosana Jardim Candeloro. O objetivo deste artigo consistiu em analisar como Nietzsche, baseado na filosofia schopenhauriana, resolveu o problema do surgimento da tragédia grega através da elevação dos elementos Apolo e Dionísio a um estatuto ontológico, e como os gregos fizeram isso em seu tempo através da Música. Depois, revelar como, em Nietzsche, o pensamento de Sócrates surge como o “perverso algoz da arte”. Em seguida apontar como Nietzsche faz esse resgate do trágico em sua época e qual a recepção no século XIX de seu trabalho. Este exame será importante para a ampliação da visão da Estética, pois se trata de uma investigação de um dos trabalhos mais atuais dentro desse campo filosófico, também no intuito de popularizar os estudos sobre as artes no contexto do século XIX como uma continuação do processo de desenvolvimento da conceituação do objeto filosófico estético, que é o Belo, ao longo da história. O estudo foi realizado através de uma pesquisa bibliográfica com base nas seguintes obras do filósofo: A visão Dionisíaca de Mundo (uma compilação de duas conferências e um texto não publicado) e O nascimento da tragédia no espírito da Música. Com essa análise foi possível entender que Nietzsche trouxe à luz do conhecimento a origem, a composição e a finalidade da tragédia, ele definiu a origem da tragédia a partir da conceituação dos deuses gregos Apolo e Dionísio e o ponto de partida foi a conceituação dos deuses com base na Filosofia de Arthur Schopenhauer. Nietzsche identificou a composição da arte trágica através de duas distinções: a distinção entre a arte figurada (plástica) e a não-figurada (música); e a distinção entre sonho e embriaguez. Por isso a identificação da Música como uma arte Dionisíaca, foi a peça chave para a compreensão da tragédia grega. Nietzsche apresenta a possibilidade de entender a arte trágica, ou o teatro grego, como fruto da interação entre esses elementos ontológicos do mundo, e com isso, como afirmadora finalidade da vida. Foi feita a apresentação da crítica, feita por Nietzsche, ao racionalismo de Sócrates afirmando que pela unilateralidade de seu pensar, o racionalismo surge como o algoz da arte helênica. Foi descrito como Nietzsche faz o resgate do pensamento trágico nos movimentos culturais, como o Romantismo alemão, nos séculos XVIII e XIX. Foram delineadas as críticas e comentários, tanto positivos, como negativos, que o “O nascimento da tragédia” recebeu após sua publicação, revelando que esta obra estava muito adiante de seu tempo. A partir do exposto é possível perceber nas obras de Nietzsche uma ascensão dos termos Apolo e Dionísio a um estatuto filosófico de dimensões ontológicas e até teleológicas que explicariam a origem, a composição e a finalidade da tragédia grega, qual a função da Música para arte trágica e como ele resgata essas tradições no seu tempo.

quinta-feira, 18 de agosto de 2011

Filosofinha

Foram muitos os pedidos para que eu usasse um apelido carinhoso que eu tenho como novo nome do blog que eu acabei cedendo a pressão. O FILOSOFIABERTA passou agora a se chamar FILOSOFINHA. Este mês estou atolado de coisas, mas ainda pretendo fazer alguma outra postagem. A ideia é de pegar um tema e fazer uma análise filosófica. Se os leitores tiverem sugestões, podem mandar, na barra lateral segue os meus endereços no facebook, orkut, twitter e e-mail. Irei começar falando sobre a visão da Filosofia sobre a Estética, aguardem.

sexta-feira, 5 de agosto de 2011

Música e Política

Hoje escrevo sobre uma polêmica, porque os músicos são tão aversos a Política? Normalmente escutamos que isso acontece porque os músicos pertencem a outra esfera da existência humana, outros dizem que música não tem e não pode ter nada a ver com Política. O que é importante de se perceber? Que a história nos mostra que arte sempre seguiu o faro econômico desde os antigos. Sou músico e leciono aulas de violão para iniciantes há 7 anos, percebi neste percurso uma industrialização da música na juventude, o consumismo eminente dos novos tempos. Talvez isso está acontecendo porque os músicos de hoje, com poucas exceções, não tem a capacidade e visão suficiente para demonstrar qualquer participação nos quadros legislativos. Os poucos que se interessam o fazem por mero benefício dos altos salários visionados. Que loucura não imaginar que um grupo tão mal organizado não perderia seus direitos adquiridos pela OMB. Hoje regredimos ao período medieval, onde os valores instituídos dominavam os conceitos populares. Precisamos de pessoas (músicos) que resgatem seus valores políticos e sociais.

sexta-feira, 29 de julho de 2011

Onde os mortos vivem II

Me expressei erroneamente na última postagem, na verdade não criarei um biblioteca, mas sim colocarei todos os links de bibliotecas virtuais que já existem. Existem uma série de exigências para criar uma biblioteca virtual, com relação aos direitos autorais, por exemplo. Por isso fique de olho nas barras laterais no tópico Filoliber.

segunda-feira, 25 de julho de 2011

Onde os mortos vivem

ubi mortum vivunt Aprendi essa frase interessante com meu professor de latim e grego, ele se chama Edgar Hoffmann, um grande linguista. Um dia ele trouxe essa pérola para nossa aula e ela veio bem a calhar para eu anunciar uma das novidades do meu blog, FILOSOFIABERTA. Segundo o Edgar existe uma biblioteca na qual esta frase estaria no seu pórtico de entrada indicando que ali você poderia entrar em contato direto com as ideias daqueles que já se foram através de suas próprias palavras, ou seja, ali os mortos vivem. A novidade é que pretendo criar junto ao meu blog uma biblioteca virtual de livros de diversas áreas no intuito de promover a leitura e a cultura. Compartilho esta preciosidade com vocês, meus leitores. Aproveito pra pedir para seguirem e se quiserem e puderem ajudar na divulgação das publicações. Um Filósofo não tem as respostas pra tudo, mas com certeza a missão dele é fazer as perguntas. Um grande e fraternal abraço!

terça-feira, 12 de julho de 2011

O dia depois de ontem

Ontem eu acordei, comi no café da manhã um resto de bono de morango com coca-cola e assisti um programa esportivo. Fui dar minha aula de violão. No almoço comi arroz com molho xadrez e almôndegas à bolonhesa. De tarde fui dar minha aula de violão. Quando voltei aproveitei pra dar uma última revisada no conteúdo da apresentação do meu TCC que eu ia fazer durante a noite. Tomei um banho e fui numa padaria perto da minha casa pra fazer um lanche antes de ir. Comi uns pasteizinhos de carne e como se fosse pelo destino eu pedi um sonho, mas não no sentido de meta de vida, nem de uma noite bem dormida, mas um sonho doce com muito mumu. Agora percebi que no mesmo dia em que realizei um dos meus maiores sonhos, que era tirar um 10 na minha apresentação de TCC, eu havia algumas horas antes feito um pedido semelhante em outro contexto, é como se ele já estivesse se manifestando. Pelo que estou sentindo só posso dizer que hoje é apenas "o dia depois de ontem".

Detalhe importante: hoje meus pais compraram uma Brasília.

sexta-feira, 8 de julho de 2011

Saber saboroso

Dei uma pausa nas publicações, pois estou concluindo a minha graduação em Filosofia e tenho que apresentar um artigo, estou imerso neste trabalho. O problema que trabalhei no meu TCC (trabalho de conclusão de curso) foi algo ligado a uma das minhas paixões, a Música. Neste artigo, intitulado O PROBLEMA DA ORIGEM DA TRAGÉDIA EM NIETZSCHE, procuro identificar como Nietzsche eleva os elementos Apolo e Dionísio a um estatuto estético de dimensões ontológicas e teleológicas em sua primeira obra. A chave para esta elevação é o entendimento da Música como essência de Dionísio. Não vou me aprofundar, até porque espero que os leitores do meu blog possam um dia ler o artigo já publicado.
Mas o que posso dizer agora é que foi muito gratificante trabalhar este tema tão fascinante. A apresentação é segunda-feira, depois eu comento como foi!!!

terça-feira, 14 de junho de 2011

Graduação: teoria e prática

Aos leitores que se deleitam com boas questões, essa de que falarei agora é de extremo interesse: a aplicação dos conhecimentos acadêmicos na sociedade.
Hoje sabemos que muitos dos maiores avanços em tecnologia, na saúde, nos mais diversos conhecimentos, só foram possíveis graças ao engajamento das universidades. Estas devem servir de baluarte na "linha vermelha" científica e humana, mas realmente elas o são? Numa visão individual e bem fragmentada, mas agora tornada pública, percebo nas pessoas uma descrença com as vulgas "UNIS", esses dias ouvi de um casal de idosos que com os investimentos pessoais (não públicos) que se fazem nas academias seria possível abrir um negócio próprio. O que quero dizer é que será preciso que aquilo que se produza nas UNIS seja um conhecimento que se introduza no contexto de sua realidade. Por exemplo, se temos problemas de estruturação nas cidades, porque as UNIS não intervêm? Se temos problemas de saúde, porque as UNIS não geram as possíveis soluções? Se o problema é a mídia, o que fazem elas com relação a isso? As UNIS, no meu modo de entender, não podem se esconder e se omitir, pois correm o risco de se alienarem. Elas são o berço dos anseios verdadeiros de sociedade e deveriam auxiliar até mesmos os políticos que... (sem comentários).
Convoco a pensarmos!

domingo, 5 de junho de 2011

A escola de Frankfurt e a mídia Santa-cruzense


Em 1924 surgiu na Alemanha uma escola de pensadores que hoje é conhecida como escola de Frankfurt. Estes pensadores, entre muitas questões, se preocuparam com o problema da industria cultural. Para eles os meios de comunicação estavam passando longe da neutralidade, e por isso serviam aos interesses ideológicos dos poderosos. Através da cultura de massa esses poderiam perpetuar seus ideais. O que quero dizer com isso é que nos dias de hoje ainda presenciamos fatos que perturbam pessoas com um olhar mais atento e crítico, principalmente na mídia e nos jornais locais. Perplexo me pergunto: será que "nossos" meios de comunicação estão pautados dentro deste princípio de neutralidade? Deixo essa questão em FILOSOFIABERTA.

sábado, 4 de junho de 2011

Criação do blog

Olá pessoal!

Meu nome é Rafael Koehler, sou um projeto de filósofo e músico profissional (que significa que estou regulamentado pela OMB). Criei este espaço no intuito de começar a difundir minhas ideias com relação ao que acontece na minha cidade, a saber Santa Cruz do Sul, que fica no estado do Rio Grande do Sul no país chamado Brasil. Também repercutir sobre as coisas que ocorrem no mundo a partir da minha visão, ou do meu ponto de vista. Espero que os leitores encontrem aqui um espaço de reflexão sobre os temas abordados e que possam participar da contrução dos pensamentos aqui expostos, por isso o nome do blog será FILOSOFIABERTA. Este nome (uma junção de duas palavras no melhor estilo alemão) traduz aquilo que os internautas encontrarão no meu blog, uma Filosofia voltada para todos. Filosofia em sua etmologia significa, amizade pela sabedoria. Posso dizer que são muitos conceitos de difícil interpretação, poderia me perguntar, o que é amizade? Poderia me perguntar, o que é sabedoria? Poderia me perguntar, o que é uma "Filosofia aberta"? Afinal de contas o que é ser livre? Quando conseguimos essa façanha? Talvez as respostas estejam latentes, esperando serem desveladas, talvez nunca o sejam...
Ao meu alcançe, agora, está apenas o fato de eu poder falar BEM VINDOS!