quarta-feira, 30 de janeiro de 2013

O que é a alma?

Quando nos damos conta, estamos falando dela, agora quando escrevo penso nela, quantas almas existem? Como vivem? O que são? São seres que pertencem a que tipo de classe afinal! Neste momento de dúvidas surgem as certezas religiosas, que certas ou não preenchem este vazio gerado pelo desconhecido. Almas são imortais, portanto, devem possuir muito conhecimento, porque então agimos como selvagens predadores de si mesmo? Um dia me disseram que basta olhar pra um corpo sem alma pra saber o que ela é, eu fiz isso com minhas queridas cadelas, uma delas morreu em meu braço e foi como se eu tivesse sentido sua alma se romper! É triste, perder assim uma grande amiga, mas imagina a dor quando se trata de um ser humano, uma vida condenada, uma alma aprisionada pelo desejo de continuar vivendo. Pensar sobre a alma é pensar sobre toda a existência em todos os níveis possíveis!!!!

quarta-feira, 10 de outubro de 2012

Pensando em política

A política é uma... uma... hum... ãhmmm... o que é? Se for uma arte, então deveria buscar o Belo, o que não me parece acontecer na prática. Então, é uma ciência, mas também não é, pois na ciência temos de obter os mesmos resultados quando aplicados os mesmos métodos. E mesmo que possua aspectos de ambos nunca se tornará nem um, nem outro. Quando estamos em época de eleição as duras realidades das leis estabelecidas, dos códigos regimentados sob olhar de todos aparecem e é aí que se espera o melhor de nós, porque quando na hora em que se faz valer os valores da liberdade nem sempre somam-se corretamente todas as forças construtivas. E muitas vezes é justamente quando se percebe uma falha legislativa é que o homem político de bem se envolve. Existe uma série de fatores quando falamos em teorias políticas, existem interesses por traz das bandeiras, e cada sorriso esconde o desejo do poder. O saber político está ligado a não alienação, absolvendo seus opositores de qualquer tipo de pessoalidade. Nesta relação política entre homens pode-se perceber claramente conceitos da Biologia, um dos quais no que se refere por exemplo a Biosfera como sendo um estrutura partidária. Podemos pegar outro exemplo como o hospedeiro que sorrateiramente leva sua vítima ao fim vital, em relação aos políticos corruptos. Será que o caminho para compreender a política seja estudar o ramo dos tipos mais nefastos de manifestações naturais tal como as dos seres mais desprezíveis do mundo, mas que dentro de um contexto de evolução não se extinguiram. Talvez sejamos apenas isso espécies mais fortes querendo passar por cima das mais fracas para sobreviver e a Política seja só uma desculpa para isso.

terça-feira, 25 de setembro de 2012

Momentos

Como pode? Quando li novamente o livro O pequeno príncipe é que me dei conta de uma grande verdade, a gente se torna responsável pelo que cativa, sejam amizades, sejam amores, paixões, ou até mesmo no mundo livre do pensamento que deixamos voar solto, mas que acaba voando pros mesmos lugares. Adoro essa maneira de cultivar cada momento, cada coisa, cada som, como o altar máximo da divindade, não esperar, mas colher agora mesmo em cada instante o fruto desejado da liberdade, da vida que não para nem parará! Que cada momento seja esse momento porque senão eu não os quero, serão momentos apenas de dor e sofrimento, como quando esquecemos quem somos e do nosso valor! Espero viver todos os momentos e olhar pra trás e ver como vi o nosso fusca indo como uma ótima lembrança de grandes momentos vividos nesse altar da vida, ou livro, ou seja o que for!

terça-feira, 28 de agosto de 2012

2012 - Cadê o respeito?

Não me interessa se vai acabar o mundo! Não me interessa se vai ter guerra! Não quero saber dos problemas que sempre existiram e ninguém quer mudá-los. Mas quando vejo o que vi ontem, eu fico perplexo! O que é arte? Quem pode fazê-la? Quem decidi isso? E quando alguém contrata um artista o que pode ou não pedir dele? O que se pode decidir sobre a arte? Quem a faz? Porque quando vejo uma obra de arte me sinto como que possuído por um impulso pra preservar a obra, como se eu pudesse torná-la eterna no mundo e na minha mente? Porque algumas pessoas destroem as obras de arte? Será que o mundo está dividido entre os que querem ele mais Belo e aqueles que não querem? Se seu corpo fosse uma obra de arte, o que você faria com ele? Quem teria a arrogância de destruir a arte? Quem pode se definir superior aquilo que definimos como o mais Belo, as Artes? Quem são esses seres que andam como humanos entre nós, nos desviam, nos aborrecem, nos punem, flagelam sem dó com sua ignorância, não tem mais nenhum sentido e não desistem!!! Olhem o D.C.E. da UNISC é um exemplo, ano passado ele foi pintado por 3 artistas da região a pedido da gestão do D.C.E., que humildemente na minha opinião foram obras de arte de artistas renomados, no entanto, ontem cheguei lá e o que vi foram paredes brancas, e mal pintadas, diga-se de passagem, devem ter se esforçado muito pela tarefa! O que vai mudar? Os conceitos estéticos estão sendo colocados na questão! Quem vai assumir o que foi feito, os estudantes que administram o prédio, a UNISC é dona! É uma vergonha, espero que isso já tenha chegado na reitoria, tenho certeza que apagar as obras nunca foi ideia deles que sempre apoiarão as causas sociais como a dos grafiteiros. Fica o lamento aos meus amigos Joe Nunes, Rodrigo de Almeida e Leonardo Rodrigues pelas suas obras que agora não existem mais. Sobrou só uma parede branca....

terça-feira, 19 de junho de 2012

Já entendeu a complexidade de uma palavra???

Vejam bem, acabo sempre tocando em algum assunto que parece desmistificado e desvelo os seus problemas. Nesse reflito sobre a palavra, não alguma que foi dita, mas sim sua essência, sua definição em si, o que seria uma palavra? Diria: uma junção de um ou mais fonemas com um significado, nesse caso havendo um significado logicamente se concluirá que deva haver um significante e por isso o significado será a intenção do significante, talvez essa sendo sua essência. Quando olhamos a natureza o que vemos? Eu vejo um mundo em plena comunicação, um sistema altamente funcional, praticamente eterno em sua mutabilidade, sem nenhuma palavra, ou o que vale são os sons e não os significados! Será? Seria uma segunda possibilidade de comunicação, nesse caso o som representaria um anseio, tal como os cães que latem quando vão ganhar comida. Na nossa vida diária também adotamos certas posturas sonoras em determinadas situações, as vezes falamos baixo, as vezes retumbamos por aí! Imaginem agora palavras como AMOR, ou JUSTIÇA, ou BEM, ou até mesmo AMIZADE, quando as proferimos estamos querendo dizer coisas que a gente mesmo definiu, nos desesperamos quando o mundo não corresponde aos nossos conceitos. Eu mesmo não sei como funciona, as vezes sento na frente do computador e começo a escrever, as palavras vão surgindo, juntos com todos seus significados, ou pelo menos aquilo que eu achava...

quarta-feira, 30 de maio de 2012

Estética, Política e Nietzche

Esse texto vai pra um jornal da organização do COBREFIL - Congresso Brasileiro de Estudantes de Filosofia. Me falaram que o texto poderia sofrer alguma mudança de configuração e poderia ser alterado, para adequá-lo. Então resolvi postar aqui o texto completo. Em 1924 surgiu na Alemanha uma escola de pensadores que hoje é conhecida como escola de Frankfurt. Estes pensadores, entre muitas questões, se preocuparam com o problema da industria cultural. Para eles os meios de comunicação estavam passando longe da neutralidade, e por isso serviam aos interesses ideológicos dos poderosos. Através da cultura de massa esses poderiam perpetuar seus ideais. O que quero dizer com isso é que nos dias de hoje ainda presenciamos fatos que perturbam pessoas com um olhar mais atento e crítico, principalmente na mídia e nos jornais locais, perplexo me pergunto: será que "nossos" meios de comunicação estão pautados dentro deste princípio de neutralidade? Desde os tempos antigos a arte serviu aos desejos governamentais, por exemplo, os egípcios já usavam as pirâmides como símbolo de dominação, Alexandre, o Grande, também adotou uma estratégia que até hoje é comum, espalhar estátuas por onde conquistava para que as pessoas o reconhecessem. É inegável a autoridade que reina sobre as artes fazem milênios. Toda essa questão gera um debate, de um lado se a arte está obrigada a satisfazer os desejos de dominação social, ou então, buscar uma inversão disso na própria individualidade, o que me remete a teoria nietzschiniana sobre Apolo e Dionísio. Nietzsche no final do século XIX lança a ideia de que na transição do período moderno para o contemporâneo na história, começou a se desvelar uma nova forma de fazer arte, voltada para o indivíduo, não mais preocupada com as questões sociais (ou políticas), entendendo como “política” essa arte de organização social. Esse período da arte se dominou Romantismo, cujo movimento inicial surgiu através de nomes como Bach, Beethoven, na Música, ou Goethe, na Literatura. Esse período foi marcado por grandes obras de arte, e seguia uma linha oposta aos “poderes”, pois os artistas deixavam-se governar apenas por si mesmos e o seu mundo de sensações. No entanto, em meados dos séc. XX, com o advento da industrialização e da produção de massa surge um novo desafio, conter o poder avassalador que reinaria sobre as formas de expressão, pois, tudo agora deveria ser comercial. Com esse intuito surge a escola de Frankfurt, numa tentativa de estudar esse fenômeno. Lembrando que a industria de massa se apropriou das artes para seu lucro, o que é uma propaganda se não um teatro? Será que o Jô Soares não foi o Sócrates na vida passada?

quinta-feira, 12 de abril de 2012

Amor

Essa semana tive profundas reflexões sobre o Amor! É difícil traduzir em palavras os sentimentos, ainda mais quando estamos fragilizados como eu estava essa última semana por causa de uma gripe que atacou minha garganta, mas é pra isso que serve a linguagem não é mesmo? Como mostraríamos para os outros nosso mundo interior? As vezes esqueço que as palavras não possuem o monopólio da comunicação, as minhas cadelas me mostram isso todo dia, e só no olhar de alguém consigo perceber se está triste ou feliz. Me chamariam de tolo por confiar tanto nos sentidos, mas tolo é aquele que nega sua intuição quando vê algo que sente ser real!!! Esses tempos vi a gravação de um filme, um curta, na hora a interpretação dos atores parecia tão sem... sem... continuidade, sei lá, na produção de um filme o ator vem e sai do personagem a todo momento, o processo é muito industrial, mas na hora q você vê nas quatro linhas a coisa se transforma, cresce, brilha! No teatro se deslumbra algo totalmente diferente, o ator encanta com a maneira como se fantasia de outro, e o faz com tanta habilidade e encantamento, mexe com nosso estado subjetivo! Talvez exista algo de Nietzsche por aí, talvez aquela velha magia dionisíaca se revela no espetáculo eterno do sonho da vida! Talvez o Amor também é algo assim, um doce mergulho no melhor de si mesmo!!!